“Em 1871, o Palácio de Versalhes abria, constrangido, sua famosa Galeria dos Espelhos para as solenidades em comemoração à acachapante vitória germânica. Ali, em pleno coração da derrotada França, estava finalizada a unificação do estado alemão. Em 28 de junho de 1919, os alemães, agora solapados pelo fracasso na Grande Guerra, voltaram a Versalhes cabisbaixos, para assumir toda a culpa pelas hostilidades militares e para mostrar sua disposição em reparar territorial e financeiramente todo o estrago causado em quatro anos de batalhas. Assinado por vencedores e vencidos, o Tratado de Versalhes decreta oficialmente o final da guerra.”
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/historia/primeira-grande-guerra-mundial>. Acesso em: mar. 2014. Adaptado.
O texto trata
do Plano Schlieffen, que propunha a reconstrução do território alemão destruído pela 1a Guerra Mundial e que foi vetado pela França no processo de elaboração do Tratado de Versalhes.
do Tratado de Brest-Litovski, que propunha um armistício entre Alemanha, Rússia e Inglaterra, mas que foi soterrado pelos interesses franceses expressados no Tratado de Versalhes.
da Guerra Franco-Prussiana, liderada por Bismarck, que garantiu a anexação dos territórios franceses de Alsácia e Lorena, motivando, entre os franceses, um forte sentimento de nacionalismo e revanche, implícito na condução das tratativas para o Tratado de Versalhes.
da Questão Marroquina decorrente das disputas imperialistas no Norte da África, que definiu para o Marrocos, por meio do Tratado de Versalhes, uma “política de portas abertas”, que favorecia a exploração de riquezas pela Inglaterra e pela França, mas excluía a Alemanha e a Rússia.
da Batalha de Sedan, que resolveu as disputas entre Inglaterra e Alemanha sobre a construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá, selando, por meio do Tratado de Versalhes, a vitória dos germânicos e motivando o movimento nacionalista e antialemão por parte dos ingleses.