Em 1850, foi publicada a Lei Euzébio de Queirós, que teve como uma de suas consequências no Brasil:
O fortalecimento do movimento abolicionista, ao mesmo tempo em que foi estimulada a imigração europeia na segunda metade do século XIX, fornecendo mão de obra que seria absorvida pelo sistema de parceria e pelo trabalho assalariado.
O processo de empobrecimento da aristocracia agrária diante dos grandes prejuízos provenientes da extinção do tráfico negreiro e da implantação do trabalho assalariado na primeira metade do século XIX.
A decadência do comércio interno de escravos, favorecendo significativas mudanças na situação dos negros que passaram a ser contratados como mão de obra assalariada no final do século XIX.
O processo de formação de uma camada social rural empobrecida, composta de ex-escravos, imigrantes europeus e sem-terras que passaram a pressionar o governo republicano no sentido de realizar a reforma agrária.
A substituição do trabalho assalariado do imigrante europeu pelo do ex-escravo, favorecendo os cafeicultores que passaram a utilizar uma mão de obra menos qualificada e mais barata.