Em 12 de julho de 2013, Malala Yousafzai discursou durante uma reunião dos jovens líderes na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
“Queridos irmãos e irmãs, [...] aqui estou eu, uma menina, entre tantas. Eu falo não por mim, mas por aqueles cujas vozes não podem ser ouvidas. Por aqueles que têm lutado por seus direitos. O seu direito de viver em paz. O seu direito de ser tratado com dignidade. O seu direito à igualdade de oportunidades. O seu direito à educação.
Nós percebemos a importância da luz quando vemos a escuridão. Percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados. O sábio ditado que diz “A caneta é mais poderosa que a espada” é verdadeiro. Os extremistas têm medo dos livros e das canetas. O poder da educação os assusta e eles têm medo das mulheres. O poder da voz das mulheres os apavora.
[...]
Hoje eu estou focando nos direitos das mulheres e na educação das meninas porque elas são as que mais sofrem. Houve um tempo em que as ativistas mulheres pediam aos homens para defender seus direitos. Mas desta vez, nós vamos fazer isto por conta própria. Eu não estou dizendo para os homens não falarem mais dos direitos das mulheres, mas estou focando na ideia das mulheres serem independentes e lutarem por si mesmas.
Queridos irmãos e irmãs, queremos escolas e educação para o futuro brilhante de todas as crianças. Vamos continuar a nossa jornada para o nosso destino de paz e educação. Nós acreditamos no poder e na força de nossas palavras. [...]
Queridos irmãos e irmãs, nós não podemos nos esquecer de que milhões de pessoas estão sofrendo com a pobreza, a injustiça e a ignorância. Nós não devemos nos esquecer de que milhões de crianças estão fora da escola.
Deixem-nos, portanto, travar uma luta gloriosa contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo. Deixem-nos pegar nossos livros e canetas porque estas são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”
https://tinyurl.com/s7n3xuj%20Acesso%20em:%2021.04.2022.%20Adaptado.
Após a leitura atenta do discurso, percebe-se que o texto desenvolvido tem por objetivo
relatar o cotidiano de jovens mulheres que lutam pela igualdade de gênero em Nova Iorque.
convencer os homens a abdicarem do direito das mulheres à independência e à educação.
denunciar a violência de professores contrários aos extremistas que lutam pela igualdade de gênero.
mobilizar a sociedade, principalmente as mulheres, a lutar pelo direito à educação e ao conhecimento.
enaltecer os esforços desempenhados por grandes lideranças mundiais a favor da universalização da saúde.