“E se ajudássemos os neurônios a “reparar” os danos causados pela esclerose múltipla?” Esta é a pista que está sendo explorada por cientistas franceses para conter o avanço da esclerose múltipla, doença autoimune e degenerativa, para a qual ainda não há cura. O desafio terapêutico consiste em prevenir o avanço das deficiências e, uma das vias para conseguir isso, e a reparação da bainha de mielina, que é destruída progressivamente pela doença.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ ciencia-e-saude/2017/05/31/interna_ciencia_saude,599187/ a-esclerose-muItipIa-e-a-pista-da-reparacao-dos-neuronios. shtml Acesso em 02 set. 2017 (com adaptações).
A busca pela reparação da bainha de mielina na esclerose múltipla se justifica pelo fato de que nessa doença ocorre
aumento das expansões da membrana plasmática do axônio dos neu rônios afetados na tentativa de melhorar a captação dos estímulos.
propagação do impulso nervoso nos dois sentidos da fibra nervosa, causando, assim, um colapso do sistema nervoso.
diminuição da velocidade ou interrupção da propagação dos impulsos nervosos nos neurônios afetados pela doença.
aumento do tamanho das fendas sinãpticas entre os neurônios afetados, dificultando a transmissão dos impulsos nervosos entre essas células.
super produção de neurotransmissores como mecanismo compensatório para facilitar a condução do impulso nervoso entre um neurônio e outro.