Durante um experimento de montagem de uma pilha usando laranjas e metais encontrados facilmente (parafuso (Zn) e prego (Fe) como ânodos e moeda de cobre (Cu) como cátodo), estudantes de uma escola fizeram uma relação entre eletroquímica - que estuda os processos de oxirredução – e cinética química – que estuda a velocidade das reações. O experimento foi conduzido medindo-se a ddp dos pares eletródicos (Zn/Cu e Fe/Cu). A ddp encontrada para cada experimento foi ligeiramente diferente (inferior) à ddp encontrada em tabelas de potenciais de oxirredução padrão. Algumas laranjas foram armazenadas sob refrigeração e outras deixadas à temperatura ambiente e o experimento foi repetido após sete dias. Na discussão dos resultados encontrados, os alunos chegaram a registrar: “A laranja verde apresenta maior teor de solução eletrolítica, resultando em alta ddp, enquanto que a madura apresenta baixo teor de solução eletrolítica, resultando em baixa ddp”
(Silva et al., Quim. Nova na Escola, V. 38, No 3, p. 237-243, 2016).
Baseado nessas informações, assinale a alternativa INCORRETA:
A laranja funciona como meio eletrolítico pelo qual os elétrons devem circular, indo do ânodo em direção ao cátodo.
As reações de oxirredução ocorrem nos eletrodos, sendo que os pares eletródicos formados devem apresentar ddp diferentes entre si, pois os metais são de naturezas diferentes.
A cinética pode ser estudada considerando a relação entre tempo e temperatura de armazenamento.
A temperatura pode influenciar tanto a reação de oxirredução quanto a cinética de amadurecimento da laranja.
As diferenças observadas entre a ddp experimental e a ddp teórica pode ser justificada pela impureza dos materiais utilizados.