Durante todo o reinado de D. Pedro II, foi necessário administrar conflitos com a Inglaterra, a maior potência econômica da época e acostumada, desde a época colonial, a gozar de privilégios nas relações comerciais com o Brasil. Os atritos começaram logo em 1842, dois anos após a coroação, quando expirou o Tratado de Comércio de 1827. O governo de D. Pedro II decidiu não dar continuidade a essa política e o acordo de 1842 não foi renovado.
(Sonia Guarita do Amaral. O Brasil como Império)
Ao não renovar o Tratado de Comércio de 1827, o governo de D. Pedro II adotou em 1844:
a tarifa Alves Branco, uma medida protecionista;
a decisão de romper relações diplomáticas com a Inglaterra;
a decisão de conceder vantagens comerciais para a França;
a decisão de substituir a Inglaterra pelos EUA na condição de principal parceiro comercial do Brasil;
a tarifa Silva Ferraz que extinguiu a cobrança de tributos sobre produtos importados.