“Durante o Estado-Novo (1937-1945), o Brasil esteve sob a liderança do presidente Getúlio Vargas, que, para manter seu regime, buscou alianças com o Exército Brasileiro. Vargas identificou nos militares sua principal força de sustentação, porque, por características das próprias instituições castrenses, fixavam-se as ideias de união e de ordem que seu Estado Novo estava pretenso em fomentar.”
(Pedrosa, J.F.M. A grande barreira. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1998.)
Sobre o posicionamento do governo brasileiro no período.
Com o início da guerra, Vargas tentou estabelecer um Estado neutro, ou seja, não defendeu abertamente nenhuma posição de apoio aos países aliados ou aos nazi-fascistas.
Vargas optou pelo projeto nazista visto os altos investimentos de Hitler nas áreas de energia nuclear e siderurgia no Brasil.
O Brasil entrou ao lado do projeto da Entente que visava acabar com o projeto stalinista.
O Estado Novo era um regime ditatorial que estava em consonância com valores nazistas. Vargas apoiou incondicionalmente Hitler até o ano de 1944, e inclusive a Constituição brasileira permitia extradição de estrangeiros ligados aos comunistas.
O estado varguista permaneceu neutro até 1939. Com a eclosão da Guerra enviou já em 1940 uma força especial com ajuda médica e logística para atuar no front oriental.