Durante cinco anos, em livros como Menino de engenho, Bangüê e Doidinho, o romancista nos trazia mais um caso da família do coronel José Paulino, mais uma vicissitude do engenho do Santa Rosa, mais um aspecto da existência nas lavouras de cana do Nordeste, e da indústria do açúcar. Com Usina esgotou o assunto. Sem se repetir, não poderia continuar a estudar o tema.
Que daria José Lins do Rego sem o açúcar, sem as recordações de infância? O romance Pureza foi a resposta do romancista, que permitiu aquilatar com segurança sua capacidade de criar livremente, sem o ponto de partida das evocações de gente e coisas familiares.(Adaptado de Lúcia Miguel Pereira, prefácio a Pureza, de José Lins do Rego. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956)
Considere as afirmações a respeito da produção açucareira no Brasil.
I. A produção açucareira nas colônias portuguesas enriqueceu sobretudo a Holanda, que comercializava o produto, ainda que o Brasil tivesse conseguido ostentar, por mais de três séculos, o título de maior produtor mundial de açúcar.
II. A queda na demanda do açúcar no mercado europeu, na segunda metade do século XVII, e a concorrência com a produção de açúcar no Caribe, levaram a uma queda dos preços e o consequente declínio da economia colonial luso-brasileira.
III. No fim do século XVIII e no início do século XIX houve um reaquecimento da produção açucareira no Nordeste, bem como sua expansão para o Sudeste, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
IV. A chamada indústria do açúcar, que alternou momentos de crescimento e decadência, foi substituída pela indústria do café, no século XX, resultando no fim da presença significativa desse produto no cenário nacional, que já havia passado por um momento de crise durante o período da mineração.
Estão corretas SOMENTE
I e III.
I, II e IV.
II e III.
I, III e IV.
II e IV.