Do mesmo horizonte de significado da palavra anarquia – “sem governo” – nasce o anarquismo, doutrina política que prega que o Estado é nocivo e desnecessário e que existem alternativas viáveis de organização voluntária. Para a verdadeira libertação da sociedade seria necessário, ainda, destruir o capitalismo e as igrejas. A nova sociedade seria composta por uma rede de relações voluntárias entre pessoas livres e iguais.
TOLEDO, E. Sonhar também muda o mundo. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 8, n.95, p.18, ago. 2013. Adaptado.
O primeiro autor a utilizar a denominação anarquismo para caracterizar suas teorias e a defender a substituição do dinheiro por bônus de trabalho foi o pensador
Karl Marx, que pregava a união dos trabalhadores assalariados do mundo através do modo de produção socialista.
Adam Smith, que sugeria o livre mercado como um mecanismo eficaz de regulação das relações sociais de produção.
Friedrich Engels, que acreditava na luta de classes como mecanismo de construção de uma sociedade livre do modo de produção capitalista.
Pierre-Joseph Proudhon, que propunha a organização social da produção por meio de cooperativas.
Jean-Jacques Rosseau, que acreditava na ideia de um contrato social capaz de unir as pessoas de acordo com as regras do mesmo modo de produção.