Determinismo, na cultura grega, era a crença de que todo o ser humano, ao nascer, já traz seu Destino “determinado” por uma espécie de deusa maléfica, denominada Moira. Se aceitarmos essa crença, estaremos negando, em parte, a essência do homem.
Por quê?
Porque o homem, na sua essência, deixaria de ser livre e, por conseguinte, ficaria incapaz de decidir seus próprios atos e destino.
Porque perderia a capacidade de estruturar-se pelos costumes e heranças culturais, deixando, assim, de ser humano na totalidade.
Porque deixaria de ser um ser social e intrinsecamente idêntico a todos os outros seres, humanos ou não humanos.
Porque perderia definitivamente o grande diferencial que o constitui como ser humano, que é o seu psiquismo pessoal.
Porque perderia outro constitutivo universal do ser humano que é a sua intrínseca tendência para a religiosidade interior.