"(...) desapareceu para as cidades helênicas toda a possibilidade de criação entre si de um estado imperial unificadom a despeito da sua recuperação econômica relativamente rápida dos efeitos da longa Guerra do Peloponeso: a própria paridade e multiplicidade de centros urbanos na Grécia neutralizava-as coletivamente para a expansão externa."
Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontqamento, 1980, p. 47. Adaptado.
O texto refere-se aos resultados da Guerra do Peloponeso, que
determinou a hegemonia de Esparta sobre as demais cidades-estados gregas, extinguindo a democracia em toda a Grécia.
exauriu as cidades-estados gregas, dificultando sua defesa perante ameaças externas e avanços militares dentro e fora da Grécia.
estabeleceu o fim da militarização da sociedade espartana e expandiu o modelo democrático ateniense para o restante da Grécia.
rompeu o equilíbrio militar e financeiro entre as cidades-estados e facilitou a unificação política nacional.
representou a derrocada da monarquia grega, permitindo a instalação e consolidação da república.