Atenção: Leia a fábula “O cabrito e o lobo flautista”, de Esopo, para responder às questões de números 10 a 17.
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Um cabrito que ficou por último atrás do rebanho estava sendo perseguido por um lobo. Então ele se virou para o lobo e disse: “Lobo, estou conformado em ser sua comida. Mas, para que eu não morra de forma indigna, toque uma flauta para eu dançar.” E o lobo se pôs a tocar flauta e o cabrito, a dançar. Entretanto, os cães o ouviram e saíram no encalço do lobo. Então este se voltou e disse ao cabrito: “Isso é benfeito para mim, pois eu, que sou magarefe*, não devia me pôr a imitar um flautista.”
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(Esopo. Fábulas completas. São Paulo: Cosac Naify, 2013)
Depreende-se da leitura da fábula a seguinte moral:
Assim, a rivalidade com superiores, além de não levar a nada, ainda acrescenta o riso às desgraças.
Assim, os que conspiram contra os sócios sem perceber também perecem junto com eles.
Assim, aqueles que praticam uma ação sem levar em conta as circunstâncias perdem até o que têm em mãos.
Assim, as pessoas insignificantes tentam parecer bem mais do que são de fato.
Assim, os homens maus, ainda que deem a impressão de ajudar, só prejudicam.