Dentre os versos a seguir, reproduzidos do repertório da Música Popular Brasileira, assinale aqueles que contêm a figura de linguagem chamada de sinestesia:
Dia de luz
Festa de sol
Um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
(“O barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
(“Pedro penseiro”, de Chico Buarque)
A porta do barraco era sem trinco
E a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
(“Chão de estrelas”, de Orestes Barbosa e Sílvio Caldas)
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
(“Alegria, alegria”, de Caetano Veloso)
Trabalhando o sal é amor o suor que me sai
Vou viver cantando o dia tão quente que faz
Homem vê criança buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia inteiro pra vida de gente levar
(“Canção do sal”, de Milton Nascimento)