Dentre as operações em nível, o terraceamento é uma das práticas mecânicas mais importantes na conservação do solo e da água. Terraços devem ser projetados de acordo com as condições climáticas locais e regionais, a topografia, tipo de solo e cultura a ser implantada, tendo a função de interceptar a enxurrada, interrompendo um incipiente processo erosivo, permitindo que parte do volume superficial de água infiltre no solo e parte possa ser destinado a um leito estável de drenagem natural. Contudo, mesmo em nível pode ser que ocorram sulcos erosivos entre terraços, agravados em épocas de chuvas intensas. Sobre os problemas envolvidos na locação e construção de terraços e com base nos conhecimentos de conservação do solo e água, assinale a alternativa correta.
O terraço do tipo embutido é o mais utilizado por ser fácil de ser locado e construído, resistente e estável, embora a área de produção perdida seja considerável, uma vez que o canal e o camalhão têm de ser áreas limpas para um livre escoamento de água.
A prática do terraceamento é única e deve ser entendida como medida isolada e suficiente quando da detecção da erosão nos terraços, o que pode acarretar o rompimento destes, especialmente após a ocorrência de chuvas intensas.
A locação de terraços em solos de baixa permeabilidade ou baixa taxa de infiltração (como, por exemplo, quando o fundo do canal se localiza no horizonte B textural) é um fator que favorece o escoamento da água para outros pontos, intensificado quando o camalhão é construído com material mais argiloso do horizonte A.
Um terraço bem dimensionado e bem construído vai depender tanto da determinação do espaçamento ideal entre terraços quanto do dimensionamento da seção transversal do terraço.
Em condições de campo, na ausência de informações locais e regionais, é necessário e justificável utilizar tabelas adaptadas de outros locais ou outros países, em substituição às informações sobre solos, culturas (desde que sejam as mesmas) e seu manejo, no dimensionamento do espaçamento entre terraços.