De acordo com Rosenfeld (1993), a vida teatral da Idade Média era, contando com a existência de teatros fixos e de espetáculos regulares e permanentes ou firmemente organizados, rica, espontânea e festiva, florescendo em escolas, conventos, universidades e simplesmente em praça pública. Tão espontânea, que mesmo antes de ser introduzido o palco montado ao lado da igreja, ela irrompia em plena rua, na forma de cortejos e paradas, espécie de blocos carnavalescos, evoluções rítmicas (...) com grande riqueza pantomímica: um teatro popular, portanto, em puro estado de ‘teatro’, sem ‘literatura’ nenhuma.
(ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Editora da UNICAMP, 1993.)
O teatro medieval foi centrado na oposição entre duas vertentes:
Teatro sacro e Teatro profano.
Teatro de luzes e Teatro de sombras.
Teatro de ético e Teatro de máscaras.
Teatro musical e Teatro dramático.
Teatro trágico e Teatro épico.
Para responder à questão proposta, é necessário compreender as características do teatro na Idade Média. O teatro medieval, de fato, se desenvolveu em duas vertentes principais: o teatro sacro e o teatro profano. O teatro sacro tinha um caráter religioso e era muitas vezes realizado no contexto da igreja, com o intuito de educar a população sobre histórias bíblicas e valores cristãos. Já o teatro profano era mais ligado ao entretenimento e à cultura popular, acontecendo em espaços públicos e abordando temas seculares. A alternativa correta é a 'A', que aponta para essa divisão entre o teatro sacro e o teatro profano.
O teatro na Idade Média se caracterizava por uma clara divisão entre as peças de conteúdo religioso, ou teatro sacro, e as peças de conteúdo secular, ou teatro profano. Essa distinção é importante para se entender a dinâmica cultural e social da época, pois o teatro servia tanto como forma de instrução religiosa quanto de entretenimento e expressão popular.