De acordo com os dados da OMS, o estresse afeta mais de 90% da população mundial e é considerado como uma epidemia global, que não mostra a sua verdadeira fisionomia. Na verdade, sequer é uma doença em si, é uma forma de adaptação e de proteção do corpo contra agentes externos ou internos.
Adaptado para reagir ao estresse de curta duração, reagindo com adaptações fisiológicas imediatas que o capacitam para a “fuga ou a luta”, o organismo submetido a um estresse crônico é conduzido a um estado de depauperação orgânica que o torna mais vulnerável a doenças.
Essa suscetibilidade pode ser explicada porque a permanência de uma situação de estresse determina
uma aceleração na frequência dos batimentos cardíacos.
uma queda na produção de anticorpos, tornando o organismo mais suscetível a infecções.
uma diminuição no número dos linfócitos, anulando o potencial fagocitário do sangue.
uma elevação nas taxas de glicose sanguínea, reduzindo o suprimento de energia para as células.
uma migração das hemácias para os tecidos afetados, inibindo o potencial de oxigenação do sangue.