De acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil existem cerca de 240 milhões de cabeças de bovinos, estando entre os maiores rebanhos comerciais do mundo. A Embrapa caracteriza os sistemas produtivos da bovinocultura de corte de acordo com algumas características como diferenças entre produtores (quanto às suas habilidades, recursos, preferências e objetivos), entre as espécies de animais criadas, entre manejo e a tecnologia disponível e a inclusão de variáveis ecológicas, sociais e bioeconômicas. Uma das caracterizações do sistema produtivo da bovinocultura é baseado no regime alimentar, classificando como: sistema extensivo com pastagens nativas ou cultivadas; sistema semi-intensivo (creep feeding, sal proteico e concentrado) e sistema intensivo. Quanto a isso, verifica-se que o sistema
semi-intensivo creep feeding tem como base alimentar as pastagens, associadas a suplementos minerais acrescidos de suplementos proteicos e energéticos. A principal diferença está na suplementação alimentar do bezerro a partir de 60 dias de idade em sua instalação própria, longe da mãe.
semi-intensivo, com a utilização do concentrado, tem a função de garantir ganho de peso, principalmente na fase de terminação. As rações são compostas somente por alimentos proteicos.
extensivo é caracterizado pela utilização de pastagens nativas e cultivadas, sendo estas as únicas fontes de alimentos energéticos e proteicos. Esse grupo representa somente 10% dos sistemas produtivos de carne bovina brasileira, desenvolvendo atividade de cria e engorda.
intensivo insere a prática de confinamento na terminação de machos e fêmeas. As atividades de cria, recria e engorda, ou somente de engorda são realizadas todas juntas. Esse sistema representa cerca de 80% dos sistemas produtivos brasileiros.
semi-intensivo, com a utilização do sal proteico (também chamado de sal proteinado), tem por objetivo reduzir as perdas de peso e atender às deficiências de nitrogênio na ruminação e demanda proteica do bovino no pastejo.