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“De acordo com a Teoria da Deriva Continental, proposta em 1912, pelo geólogo alemão Alfred Wegener, há cerca de 200 milhões de anos um único continente, a Pangeia (pan=‘todo’; geo=terra), teria existido na Terra. Impulsionado por movimentos magmáticos, a Pangeia teria iniciado um lento processo de fragmentação, originando gigantescos blocos, chamados de placas tectônicas”.

Fonte: MOREIRA, Igor; AURICCHIO, Elizabeth. Geografia em Construção – Ensino Médio, Volume 2. São Paulo, Ática, 2012, p. 74.

 

Em relação à situação tectônica e geológica do território brasileiro, assinale a alternativa correta.

a

O Brasil, apesar de estar no centro da Placa Sul-Americana e possuir uma estrutura geológica de formação antiga, é considerado um território instável do ponto de vista geológico. Um sistema de falhas geológicas no centro do Brasil provoca fortes terremotos. 

b

A atual Placa Tectônica Sul-americana separou-se da Placa Africana há aproximadamente 2 milhões de anos, não causando transformações no que é o atual território brasileiro.

c

Os processos orogênicos sobre o atual território brasileiro causam terremotos e vulcões, além da formação das cordilheiras do Planalto Central Brasileiro e do Escudo das Guianas, dois dobramentos recentes. 

d

A separação da atual Placa Tectônica Sul-americana em relação à Placa Africana causou algumas transformações no que é o atual território brasileiro, como os derrames basálticos na Bacia Geológica do Paraná.

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Resposta
D
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1 min

Resolução

Resolução Detalhada

Para identificar a alternativa correta, precisamos relacionar o histórico tectônico do Brasil com os efeitos da separação da Placa Sul-Americana da Placa Africana.

1. Contextualização histórica

Há cerca de 200 milhões de anos existia o supercontinente Pangeia. A partir de então, movimentações magmáticas e rifteamento continental fragmentaram a Pangeia em várias placas tectônicas, entre elas a Sul-Americana e a Africana.

2. Tectônica do território brasileiro

  • O Brasil encontra-se no interior da Placa Sul-Americana, em zona considerada estável do ponto de vista tectônico (craton e escudos pré-cambrianos).
  • Não há falhas ativas capazes de gerar grandes terremotos nem vulcões ativos no território brasileiro.
  • A separação da África e da América do Sul, iniciada há cerca de 130–140 milhões de anos, provocou derrames basálticos na Bacia do Paraná (Grupos Serra Geral), formando o Planalto Basáltico do Sul e Centro-Sul do Brasil.

3. Análise das alternativas

Verificamos que apenas a alternativa D relaciona corretamente a separação das placas com as formações basálticas na Bacia do Paraná.

4. Conclusão

Portanto, a alternativa correta é a letra D.

Dicas

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Lembre-se de que o Brasil está no interior de uma placa estável.
Verifique em que período ocorreram os derrames basálticos na Bacia do Paraná.
Escudos e crátons formados no Pré-Cambriano não são resultantes de orogênese recente.

Erros Comuns

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Confundir a idade da separação África–América (≈130–140 Ma) com 2 Ma.
Acreditar que o Brasil ainda possui vulcões ativos ou sismicidade intensa.
Associar processos orogênicos recentes a escudos e crátons muito antigos.
Ignorar a existência dos derrames basálticos do Grupo Serra Geral.
Revisão

Revisão dos Conceitos

  • Placas tectônicas: Porções rígidas da litosfera que se movem sobre o manto.
  • Supercontinente Pangeia: Unidade continental há ~200 Ma, que se fragmentou em placas atuais.
  • Rifteamento: Processo de separação continental associado a atividades magmáticas e basaltos de derrame.
  • Bacia do Paraná e Grupo Serra Geral: Depósitos basálticos formados entre 140 Ma e 130 Ma, em decorrência da separação África–América do Sul.
  • Região estável: Áreas internas de placa, como crátons e escudos, sem vulcões ou terremotos intensos.
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