Dados:
Fe3+ (aq) + e- → Fe2+ (aq) Eo = 0,77 V
Fe2+(aq) + 2e– → Fe(s) Eo = – 0,44 V
Cu2+(aq) + 2e– → Cu(s) Eo = + 0,34 V
A formação da ferrugem é um processo natural e que ocasiona um grande prejuízo. Estima-se que cerca de 25% da produção anual de aço é utilizada para repor peças ou estruturas oxidadas.
Um estudante resolveu testar métodos para evitar a corrosão em um tipo de prego. Ele utilizou três pregos de ferro, um em cada tubo de ensaio. No tubo I, ele deixou o prego envolto por uma atmosfera contendo somente gás nitrogênio e fechou o tubo. No tubo II, ele enrolou um fio de cobre sobre o prego, cobrindo metade de sua superfície. No tubo III, ele cobriu todo o prego com uma tinta aderente.
Após um mês o estudante verificou formação de ferrugem
em nenhum dos pregos.
apenas no prego I.
apenas no prego II.
apenas no prego III.
apenas nos pregos I e II.
Corrosão do ferro requer água e um agente oxidante, normalmente o O2. O ferro age como ânodo, sofrendo oxidação (Fe → Fe2+ + 2e–). Para que esse processo continue, deve existir uma reação catódica de redução que consuma os elétrons liberados.
Sem O2 disponível, falta o agente oxidante na superfície do prego. Mesmo na presença de umidade, a reação catódica não ocorre; logo, não há ferrugem.
Forma-se um par galvânico Fe|Cu. Os potenciais-padrão de redução fornecidos indicam:
Como o ferro tem menor potencial de redução, ele se comporta como ânodo (oxida-se):
Fe → Fe2+ + 2e– \(E^{\circ}_{ox}=+0,44\,\text{V}\)
O cobre (maior E°) funciona como cátodo, onde se reduzem O2 ou Cu2+. Assim, o ferro se corroe mais rapidamente, formando ferrugem nas partes expostas.
A tinta cria uma barreira física que isola o ferro do O2 e da água; logo, não há condições para a corrosão.
A ferrugem aparecerá apenas no prego do tubo II.
Alternativa correta: C.