Dados coletados pela sonda Cassini, da Nasa, enquanto passava repetidamente por Titã, a maior lua de Saturno, oferecem a melhor evidência de que o enfumaçado satélite tem um grande oceano em forma líquida, que está há 100,0km abaixo da superfície se movendo sob sua espessa camada de gelo, onde foi detectada presença de amônia. A flexão de maré da camada gelada de Titã não forneceria calor suficiente para manter a superfície do oceano líquida. Mas a energia liberada pelo decaimento de elementos radioativos no núcleo da lua ajudariam a evitar que congelasse. Essa flexão de maré, porém, poderia servir de explicação para a presença de metano na atmosfera de Titã, mesmo que o gás seja normalmente transformado por reações químicas produzidas pela luz do Sol, depósitos de gelo rico em metano nas porções superiores da crosta de Titã seriam aquecidos o suficiente pela flexão para liberarem o gás, assim reabastecendo as concentrações atmosféricas do gás dessa lua. Em seguida, cairia na forma líquida sobre lagos e oceanos de metano na superfície. (PERKINS, 2012).
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos de Física, e considerando-se a pressão atmosférica e a temperatura de Titã iguais a, respectivamente, 160kPa e −179oC, é correto afirmar que a
temperatura média da água líquida que se encontra sob a gelada crosta de Titã é de 0oC.
aceleração centrípeta de Titã é proveniente da força da interação gravitacional entre esse satélite e Saturno.
massa de Titã interfere no período de revolução em torno de Saturno.
velocidade orbital de Titã depende da massa desse satélite.
temperatura média de Titã é igual a 94oF.