D. Luís da Cunha foi um dos mais importantes letrados do Império português. Em 1736, ao final de sua vida, elaborou uma obra intitulada Instruções Políticas, sobre Portugal e suas colônias, onde propunha que o monarca português, D. João V, escolhesse a cidade do Rio de Janeiro como sede da Corte e capital do Império.
A respeito do papel da cidade do Rio de Janeiro no período colonial, é correto afirmar:
A partir das ponderações de D. Luís da Cunha, a monarquia portuguesa passou a organizar seus domínios coloniais sob a forma de províncias, tanto na América quanto na África, com elevado grau de autonomia administrativa.
O Rio de Janeiro tornou-se capital da área colonial em 1763, elevada à condição de Vice-Reino em 1774, mas perdeu essa condição no início do século XIX para a cidade de São Luís, no Maranhão.
Influenciado pelo Marquês de Pombal, D. Luís da Cunha propôs a transferência da capital do Império para o Rio de Janeiro como uma forma de controlar as atividades dos jesuítas e de suas missões.
O Rio de Janeiro sucedeu à cidade de Salvador como capital do Brasil em 1763, em uma medida que acompanhava o deslocamento da base econômica da colônia do Nordeste para a região mineradora.
Apesar de não possuir a infraestrutura necessária, a partir das sugestões de D. Luís da Cunha, as autoridades portuguesas iniciaram os preparativos para que o Rio de Janeiro viesse a sediar a capital do Império.