Crítica: O dia em que a Terra parou
O remake O dia em que a Terra parou, filme estrelado por Keanu Reeves e com um orçamento de
US$ 80 milhões, é um prato cheio para os aficionados da ficção científica. O primeiro O dia em que a
Terra parou, dirigido por Robert Wise, rodado em 1951, foi um apelo ao fim da Guerra Fria. O recente,
dirigido por Scott Derrickson, um apelo ao desmatamento, guerras insanas, violência, etc. O que muitos
[5] não sabem é que o filme foi baseado no conto Farewell to the Master, do escritor Harry Bates. Relevante
no aspecto “conscientização”, mas infantil em outros. Os efeitos especiais são incríveis, e o gigante robô
biológico Gort, que acompanha o alienígena Klaatu, mesmo sem pronunciar palavra e ficando estático
quase todo o tempo, dá um show. O pequeno Jaden Smith, filho do ator Will Smith, fez boa interpretação,
e tenho certeza do promissor sucesso. Mas, como apaixonado por FC [ficção científica], sou suspeito pra
[10] falar deste gênero. Confesso que, em “longos” momentos, o filme foi parado: sem ação alguma. Já no
termo da lógica: se realmente existirem alienígenas, será que se preocupariam com o nosso planeta? Por
quê? Acredito que não. O universo pode ter milhões de outros planetas habitados, segundo o consagrado
doutor em cosmologia e físico teórico Stephen Hawking. Por que se interessariam em salvar justamente
o nosso?
[15] No filme, o alienígena Klaatu, diferente do que parece, não tem boas intenções com os seres humanos.
Sua única intenção é salvar o planeta Terra de nós, que o estamos destruindo aos poucos, o que não
deixa de ser verdade.
Interessante, com menos ação e violência que Guerra dos mundos, mas igualmente impactante.
Recomendo.
Ademir Pascale www.cranik.com
O texto oferece ao leitor informações sobre o filme filtradas pelo autor e somadas às suas avaliações pessoais.
Esse recurso linguístico, próprio das resenhas, está mais bem exemplificado em:
O remake O dia em que a Terra parou, filme estrelado por Keanu Reeves e com um orçamento de US$ 80 milhões, é um prato cheio para os aficionados da ficção científica. (ℓ. 1-2)
O que muitos não sabem é que o filme foi baseado no conto Farewell to the Master, do escritor Harry Bates. (ℓ. 4-5)
Mas, como apaixonado por FC [ficção científica], sou suspeito pra falar deste gênero. (ℓ. 9-10)
O universo pode ter milhões de outros planetas habitados, segundo o consagrado doutor em cosmologia e físico teórico Stephen Hawking. (ℓ. 12-13)