Leia o texto apresentado para responder as questões a seguir:
Golpes no Whatsapp: como se proteger e o que fazer se for vítima
Giulia Granchi
Da BBC News em São Paulo
24 fevereiro 2022
Se uma oferta que parece boa demais para ser verdade chegou em seu Whatsapp, e-mail, SMS ou qualquer outro canal digital, desconfie. Ainda que a suposta vantagem oferecida tenha vindo de um amigo ou parente, vale sempre manter em mente que essa pessoa pode ter sido hackeada, e do outro lado da tela está, na verdade, um golpista.
_Um levantamento da empresa de segurança digital PSafe, feito em 2020, estimou que, só em outubro, 453 mil pessoas tiveram o WhatsApp clonado ou tiveram a conta falsificada – uma média de 15 mil vítimas por dia.
_Novos mecanismos para driblar a segurança digital e enganar os usuários são desenvolvidos por criminosos com frequência, mas a maioria dos golpes segue um padrão. "São feitos a partir de um acesso concedido de maneira inadvertida pela vítima, através do clique em um link, por exemplo, ou mesmo através da navegação em sites ou aplicativos duvidosos", aponta Gustavo Fiuza Quedevez, especialista em privacidade de dados e tecnologia do escritório BVA Advogados.
Conheça, a seguir, alguns dos mecanismos mais comuns de golpes:
1. WhatsApp clonado
_Para clonar a conta de Whatsapp, o golpista se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites de varejo muito populares ou com alguma oportunidade – de evento ou de trabalho, por exemplo – que seja interessante para a vítima.
_Na ligação ou troca de mensagens, o criminoso envia uma solicitação para o número de celular da vítima e, em seguida, pede o código de seis dígitos do WhatsApp que aparece na tela, o que permite que eles habilitem a conta em outro celular e comecem a receber mensagens dos contatos da vítima. Assim, o WhatsApp da vítima é clonado e o golpista passa a ter acesso à sua lista de contatos, a quem normalmente solicita dinheiro.
2. Aplicativos espiões
_O WhatsApp também pode ser clonado por spywares, aplicativos espiões que permitem que um hacker – ou até alguém próximo da vítima – monitore as atividades em seu celular. Assim, o criminoso consegue vigiar a vítima e tem acesso a seus dados pessoais, incluindo informações bancárias e código de verificação do WhatsApp.
_Para se proteger, a recomendação é não baixar aplicativos que prometam ganhos (financeiros ou de seguidores nas redes sociais), ou funções que não existem (para saber quem visitou seu perfil no Instagram, por exemplo).
Adaptado de: https://www.bbc.com/portuguese/geral60495309. Acesso em: 06 maio 2022.
Considerando o trecho do texto: “Se uma oferta que parece boa demais para ser verdade chegou em seu Whatsapp, e-mail, SMS ou qualquer outro canal digital, desconfie.”, assinale a alternativa correta em relação ao sentido e uso das palavras.
A expressão “se” indica uma possibilidade que deve ser levada em consideração.
O pronome possessivo “outro” caracteriza o canal digital citado.
A forma verbal “desconfie” expressa uma ação realizada pela oferta citada no excerto.
O advérbio de modo “demais” atribui uma especificação à palavra “boa”.
A conjunção “ou” expressa dúvida em relação às redes sociais citadas.