“Com meu chapéu de lado, tamanco arrastado
Lenço no pescoço, navalha no bolso
Eu passo gingando, provoco desafio
Eu tenho orgulho de ser vadio.“
Wilson Batista, 1933.
“Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O bonde de São Januário
leva mais um operário
sou eu que vou trabalhar.“
Wilson Batista, 1940.
A comparação das ideologias, dos dois sambas, indica a
liberdade artística assegurada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
influência do Estado, na produção cultural, durante o governo de Getúlio Vargas.
popularidade dos sambas na República Velha, com o advento da radiofonia.
manipulação da arte em favor da política, durante o populismo democrático.
venalidade de todos os intelectuais e artistas, durante o estado Novo.