Com exceção da Grã-Bretanha, que fizera sua revolução no século XVII, e alguns Estados menores, as monarquias absolutistas reinavam em todos os Estados em funcionamento no continente europeu; aqueles em que elas não governavam ruíram devido à anarquia e foram tragados por seus vizinhos, como a Polônia. Os monarcas hereditários pela graça de Deus comandavam hierarquias de nobres proprietários apoiados pela organização tradicional e a ortodoxia das igrejas.
(Eric Hobsbawn. A era das revoluções, 1981.)
O texto expõe o predomínio do absolutismo no cenário político europeu na maior parte do século XVIII, período de
revoluções camponesas permanentes e auge da economia de base feudal.
conflitos entre Estados monárquicos e associação entre poder político e religião.
acordos pacíficos entre monarquias e uniformidade religiosa no continente.
expansão dos direitos de voto e crescimento do movimento republicano.
extinção da nobreza fundiária e divisão das terras da Igreja.