Cirurgia de redução de estômago
Desenvolvida pelo cirurgião goiano Áureo Ludovico de Paula, a gastrectomia vertical com interposição de íleo foi desenhada para curar o diabetes tipo 2 e não para tratar apenas a obesidade. A técnica é usada no país há cerca de seis anos e pelo menos 450 pacientes já passaram pelo procedimento. A diferença para a cirurgia convencional está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno. Ao entrar em contato com o alimento, o íleo começa a produzir GLP1 (hormônio que estimula a produção de insulina). Nos diabéticos tipo 2, a insulina está reduzida no organismo e o íleo produz pouco GLP1 porque a maior parte do alimento já foi absorvida.
Essa técnica promove melhoras para pessoas portadoras do diabetes tipo 2, pois ao chegar mais alimento ao íleo, ele produz um poderoso hormônio, o GLP1, que estimula as células pancreáticas responsáveis pela produção de insulina. Logo, um indivíduo que apresenta essa doença tem
também uma doença autoimune que reduz o número de células beta, responsáveis pela produção desse hormônio.
hiperglicemia e fraqueza muscular, devido à baixa absorção de glicose.
um excesso de células beta, responsáveis pela produção de glucagon.
grande quantidade de tecido adiposo, responsável pela destruição dos receptores insulínicos, provocando a hiperglicemia.
uma disfunção do pâncreas exócrino, já que produz insulina em quantidade insuficiente.