UEMA 2011

Trata-se do clima litorâneo úmido, localizado desde o Rio Grande do Norte até a parte setentrional do estado de São Paulo. A massa de ar que mais influencia esse clima é a Tropical Atlântica e durante o inverno do hemisfério sul, por influência da massa Equatorial Atlântica, provoca maior incidência de chuvas no nordeste brasileiro. Essas chuvas são ainda alimentadas pelo ar oceânico que, especialmente neste ano, encontra-se mais quente, provocando maiores índices pluviométricos.

Esse é o clima tropical de altitude, onde os ventos vindos do sul, encontram maior umidade no Oceano Atlântico, que estão mais quentes nesse período, e alimentam as chuvas na borda da região nordeste. Esse fenômeno é recorrente em ciclos bianuais e neste ano com o aquecimento do pacífico pelo El Niño, houve incidência excessiva de chuvas.

O clima tropical do nordeste brasileiro é caracterizado pela ocorrência de chuvas no inverno, quando a massa Equatorial Atlântica possibilita que as frentes frias que chegam à região somem suas águas com a umidade oceânica que, neste ano, pelo efeito do La Niña, que vem ocorrendo no Oceano Atlântico, possibilita maior evaporação e formação de chuva.

A construção dos açudes pelo governo federal, ao longo dos últimos oito anos, não respeitou as análises fluviométricas e pluviométricas locais, ocasionando o rompimento das barragens, apesar de ocorrerem índices de chuvas pouco abaixo das médias anuais.

As chuvas do nordeste advêm da umidade da Amazônia, graças à força da massa Equatorial Atlântica que, nesse período, atrai a Continental Equatorial e a umidade do oceano. Neste ano, com o fenômeno La Niña, as águas do oceano Atlântico estão mais quentes e provocam mais chuvas.