CASA VELHA DA PONTE... Velho documentário de passados tempos, vertente viva de estórias e de lendas. Gerações de rolinhas fogo-pagô descantam teus anos jubilosos, desfilando nas altas cumeeiras.
CORALINA, Cora. Estórias da casa velha da ponte. São Paulo: Global. p. 8-9.
No contexto da prosa poética praticada por Cora Coralina, a utilização da palavra “estórias” com “e” e não com “h” indica que a poetisa
acredita que o passado só pode ser redescoberto e reescrito por meio da expressão poética.
defende, retomando Aristóteles, que a prática poética é mais completa do que a narrativa histórica.
estabelece que pretende unificar os conceitos de estória, história, lenda e documento por meio de sua poesia.
pretende enfocar o passado conforme suas memórias, sem a pretensão de estabelecer uma verdade absoluta.