Cada um, de cada lugar do mundo, tem de assinalar em seu endereço eletrônico o país onde mora e de onde fala (.br, .ar, .mx, etc.); aquele que fala a partir dos EUA não precisa apor .us ao seu endereço e, assim, é como se falasse de lugar-nenhum, tornando familiar que cada qual se veja, sempre, de um lugar determinado, enquanto haveria aqueles que falam como se fossem do mundo e não de nenhuma parte específica.
Adaptado de Carlos Walter Porto-Gonçalves In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. Buenos Aires: CLACSO, 2005
O texto acima contém uma reflexão acerca de um aspecto importante das redes mundiais de produção e circulação de conhecimento.
Segundo o autor, essas redes são marcadas pelo conceito de:
pluralismo
autoritarismo
nacionalismo
etnocentrismo