Butô – a dança do inefável
O Butô, mistura de dança e teatro, um movimento que se situa entre a vida e a morte, polos geminados na ótica de Kasuo Ohno, um dos pilares da dança criada no pós‑guerra, não existiria se não fosse a bomba atômica.
Para entendê-lo, é válido recorrer à meditação, ao budismo, ao zen. Como dançar depois de Hiroshima? parece ter sido a pergunta que orientou o bailarino mais velho do mundo e que viveu até \(2010.\)
Em relação à bomba atômica lançada sobre Hiroshima, que precedeu à criação do Butô, é correto afirmar:
A explosão da bomba atômica resultou de reações nucleares de decomposição do radionuclídeo\(\begin{matrix}235\\92\end{matrix}U.\)
A equação nuclear \(\begin{matrix}235\\92\end{matrix}U+n\rightarrow\begin{matrix}137\\53\end{matrix}I+X+2n\) evidencia a formação do radionuclídeo X de massa atômica \(97\mu.\)
A energia liberada na explosão da bomba atômica é proveniente da fusão dos radionuclídeos \(\begin{matrix}235\\92\end{matrix}U\ e\ \begin{matrix}239\\94\end{matrix}Pu.\)
A emissão de radiação por material radioativo é contido quando esse material é misturado a vidro fundido e estocado.
As mortes ocorridas em Hiroshima, durante a explosão, foram consequência, apenas, das emissões de radiação α e β, de maior poder de penetração que as radiações γ.