Biólogos evolucionistas se perguntam, há muito tempo, se a história pode andar para trás. Seria possível, para as proteínas em nossos corpos, retornar a formas e trabalhos antigos que tinham milhões de anos atrás? Para examinar mais de perto a possibilidade de evolução reversa nesse nível molecular, os cientistas estudaram uma proteína denominada receptor glicocorticoide que, em humanos e na maioria dos outros vertebrados, se liga ao hormônio cortisol, acionando genes de defesa. Ao comparar o receptor a proteínas relacionadas, os cientistas reconstruíram sua história. Cerca de 450 milhões de anos atrás, ela se iniciou com um formato diferente que lhe permitia agarrar firmemente a outros hormônios, mas com pouca força ao cortisol. Ao longo dos 40 milhões de anos seguintes, o receptor mudou de formato, de forma que se tornou muito sensível ao cortisol, mas não podia mais se prender a outros hormônios.
(ZIMMER, 2009, P. 118 )
Com relação ao hormônio cortisol ou hidrocortisona, pode-se afirmar:
É liberado pela medula adrenal, em doses mais ou menos constantes, e ocasiona excitabilidade do sistema nervoso.
É produzido pelas glândulas paratireoideas, promovendo aumento da taxa de Cálcio sanguíneo, elevando, desse modo, a deposição de Cálcio nos ossos.
É produzido pelo córtex adrenal, exercendo efeitos sobre o metabolismo de glicose e tendo sua liberação acentuada quando em momentos de estresse.
É liberado pela adeno-hipófise, agindo sob o funcionamento de outras glândulas endócrinas e possibilita a manutenção da pressão sanguínea em níveis normais.