“Basta conhecer a história da Crimeia e o que a Rússia e a Crimeia sempre significaram uma para a outra.” Assim Vladimir Putin justificou a anexação russa da Crimeia, em um discurso no Kremlin, em março de 2014. “Nos corações e nas mentes das pessoas”, prosseguia o presidente russo, “a Crimeia foi sempre e continua sendo parte inseparável da Rússia”. Os líderes ocidentais não deveriam estar surpresos pela atitude implacável de Putin nessa “apropriação de terras”. Não estariam se conhecessem a história russa.
Disponível em: http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/14704. Acesso em: ago. 2014.
O texto se refere, entre outros aspectos, ao processo histórico conhecido como Guerra da Crimeia, ocorrido entre 1853 e 1856, que envolveu, de um lado,
Rússia e China; de outro, Japão, Prússia e Alemanha, tendo sido encerrado pelo Tratado de Versalhes.
Rússia, Japão e Ucrânia; de outro, Mordóvia, França e Darguestão, tendo sido encerrado pelo Tratado de Vestfália.
Rússia e Alemanha; de outro, França, Inglaterra e Áustria, tendo sido encerrado pelo Tratado de Brest-Litovski.
Rússia, França e Inglaterra; de outro, Itália, Alemanha e Japão, tendo sido encerrado pelo Tratado de Potsdam.
Rússia; de outro, Reino Unido, França, Piemonte-Sardenha e o Império Turco-Otomano, tendo sido encerrado pelo Tratado de Paris.