Atualmente, ouve-se muito falar em moléculas com propriedades antioxidantes, devido a importância do estresse oxidativo na célula. Mas o que é o estresse oxidativo? A formação de radicais livres in vivo ocorre via ação catalítica de enzimas, durante os processos de transferência de elétrons que ocorrem no metabolismo celular e pela exposição à fatores exógenos. O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e antioxidantes que resulta na indução de danos celulares pelos radicais livres tem sido chamado de estresse oxidativo. A ocorrência de um estresse oxidativo moderado, frequentemente é acompanhada do aumento das defesas antioxidantes enzimáticas, mas a produção de uma grande quantidade de radicais livres pode causar danos e morte celular. Os organismos eucariotos possuem enzimas antioxidantes como a superóxido dismutase, a catalase e a glutationa peroxidase que reagem com os compostos oxidantes e protegem as células e os tecidos do estresse oxidativo. Os danos oxidativos induzidos nas células e tecidos tem sido relacionados com a etiologia de várias doenças, incluindo doenças degenerativas tais como as cardiopatias, aterosclerose e problemas pulmonares. Entre exemplos de radicais livres temos: oxigênio singlete; radical superóxido; radical hidroxila; óxido nítrico; peroxinitrito e radical semiquinona
(BIANCHI; ANTUNES, 1999 modificado)
A respeito dos peróxidos e superóxidos, assinale a afirmativa INCORRETA:
O superóxido de sódio reage com a água em uma proporção (2:2) obtendo como produtos da reação o hidróxido de sódio e o oxigênio.
O peróxido de sódio reage com ácido clorídrico na proporção (1:2 respectivamente) obtendo como produtos da reação o cloreto de sódio e peróxido de hidrogênio.
Os superóxidos são compostos iônicos e formados por metais alcalinos e alcalinos terrosos.
A decomposição de um superóxido com água ou ácido irá liberar oxigênio gasoso.
Os peróxidos são compostos relativamente instáveis, de natureza iônica que possuem tendência a se decompor liberando oxigênio gasoso.