Atualmente, o comércio ilegal de vida silvestre, que inclui a fauna e seus produtos, movimenta de 10 a 20 bilhões de dólares por ano. É a terceira atividade ilícita do mundo, depois do tráfico de armas e de drogas. Países em desenvolvimento são os principais fornecedores de vida silvestre, com parte de suas populações sobrevivendo dessa atividade. O Brasil participa com cerca de 5% a 15% do total mundial, e a maioria dos animais silvestres comercializados ilegalmente é proveniente das regiões Norte, Nordeste e Centro–Oeste, sendo escoada para as regiões Sul e Sudeste pelas rodovias federais. Nos estados nordestinos, é comum a presença de pessoas, nas margens das rodovias, comercializando esses animais. Os principais pontos de destino são os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde são vendidos em feiras livres ou exportados por meio dos principais portos e aeroportos dessas regiões.
Primeiro relatório nacional sobre o tráfico de fauna silvestre. Disponível em: www.renctas.org.br/pt/informese/renctas_brasil_detail.asp?id=216 Acesso em: 26 ago. 2008 (adaptado)
O texto permite afirmar-se que o comércio ilegal de vida silvestre
se deve mais a fatores culturais do que a fatores econômicos.
movimenta mais recursos financeiros que o tráfico de armas e o de drogas.
constitui importante fonte de renda para os países em desenvolvimento.
é pouco expressivo no Brasil, se comparado ao dos países em desenvolvimento.
é exemplo da relação entre condições socioeconômicas e impactos ambientais.