Atenas viveu, após as reformas implementadas por Clístenes em 508 a.C., sob um regime democrático. As reformas na distribuição dos cidadãos por tribos, ampliadas de 4 para 10 e a repartição de cada tribo em três demos, um na cidade, um no litoral e outro na área rural, foram as bases para reformas posteriores.
Sobre o assunto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Todos os habitantes de Atenas, maiores de dezoito anos, de qualquer gênero, de qualquer procedência, ou de qualquer classe de riqueza podiam votar na assembléia popular − Eclésia.
O ostracismo, aplicado pela primeira vez no período 488−487 a.C., estabelecia a expulsão do cidadão denunciado como politicamente perigoso e a cassação de seus direitos políticos por um prazo de dez anos.
Entre as reformas implementadas por Péricles, a criação da mistoforia – remuneração ao exercício de cargos e à participação nas assembléias – permitiu que os cidadãos mais pobres pudessem participar da política sem colocar em risco a sua subsistência material.
Na Atenas do século IV a.C., a Eclésia era o centro da vida política, englobando entre suas funções as dimensões legislativa, executiva, judiciária e eleitoral.
Ao longo do século IV a.C., a democracia ateniense enfrentou dificuldades para manter suas instituições, dentre elas as advindas do volume de recursos para sustentar as remunerações dos cidadãos, como a mistoforia.