Texto CG2A1-II
Pergunte a qualquer professor ou professora de jornalismo qual é a frase mais citada pelos estudantes no primeiro dia de aula do primeiro ano do curso. Quando questionados sobre o motivo de escolher a carreira jornalística, nove entre dez alunos costumam responder que optaram por essa profissão pelo desejo de mudar o mundo, de fazer diferença na sociedade. Uma aspiração louvável, especialmente porque o jornalismo tem uma relação intrínseca com a promoção da cidadania, da democracia e do direito à informação.
Exercer esse ofício por meio do jornalismo comunitário é uma boa maneira de conquistar o objetivo de mudar, se não o mundo, pelo menos um recorte da sociedade que costuma ficar à margem de serviços públicos de qualidade, de segurança e também de informação.
Vale lembrar que o papel do jornalista é o de tornar público o que é de interesse da população — de toda ela, e não apenas de uma parcela da sociedade que consome produtos jornalísticos da mídia tradicional. Por isso, convém ao jornalista comunitário ter senso crítico e responsabilidade social, mantendo-se próximo à comunidade na qual trabalha, conhecendo suas necessidades e valorizando seus saberes e sua cultura.
Alexandra Gonsalez. Jornalismo comunitário. São Paulo: Editora Contexto, 2022, p. 9-10 (com adaptações).
Assinale a opção em que o adjetivo indicado expressa uma opinião da autora do texto CG2A1-II.
“comunitário” (primeiro período do segundo parágrafo)
“público” (primeiro período do terceiro parágrafo)
“crítico” (segundo período do terceiro parágrafo)
“jornalísticos” (primeiro período do terceiro parágrafo)
“louvável” (último período do primeiro parágrafo)