As zonas do Planeta mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas de destruição são definidas pelo conceito hotspots, criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers.
Considerando-se essa informação e os conhecimentos sobre os hotspots do continente americano, pode-se afirmar:
No cerrado, a modificação do espaço geográfico foi provocada, entre outros fatores, pela intensa mecanização agrícola e pela introdução de monoculturas exportadoras.
O principal fator responsável, atualmente, pela destruição da Mata Atlântica tem sido a plantation da cana-de-açúcar para a produção do etanol.
Nas Ilhas do Caribe, a ação antrópica vem beneficiando os ecossistemas locais em razão da inserção de espécies estrangeiras com a finalidade de compensar os desmatamentos e a pesca predatória.
A província florística da Califórnia, zona de clima mediterrâneo, está enfrentando uma variedade de ameaças entre as quais se destacam a extração mineral e a exploração do petróleo.
A região dos Andes Tropicais apresenta alta incidência de plantas endêmicas, constituindo ambiente fortemente ameaçado pela expansão das áreas urbanas, da poluição e da construção de estradas.