“Às vésperas da primeira Guerra Mundial, a França detinha cerca de 40% da África (grande parte desse território correspondia ao deserto do Saara), a Inglaterra controlava 30%, e a Alemanha, Bélgica, Portugal e Espanha repartiam entre si, aproximadamente 23% do território africano.”
(Sherman & Hunt. História do Pensamento Econômico – 24ª edição. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2008. pág. 153)
O texto contribui para uma avaliação do Imperialismo, na África, em pleno início do século XX. Sobre o referido processo, analise:
I. No século XIX, a Europa estava à beira de uma crise. O nacionalismo econômico, praticado pelos países capitalistas, e a formação de grandes monopólios financeiros estavam tornando-se entraves para a expansão do capital. Daí, a necessidade de exportar capitais para áreas fora da Europa.
II. Em 1885, a Conferência de Berlim decidiu a partilha da África. Tal fato passou a ser considerado um marco político para o início do Imperialismo.
III. A política expansionista da Companhia Britânica da África do Sul culminou na Guerra dos Bôers, esmagando as repúblicas holandesas do Estado Independente de Orange e a República do Transvaal, quando a Inglaterra passou a adquirir o controle total sobre a África do Sul.
IV. Em nome da Missão Civilizadora, os países industrializados europeus cometeram as piores atrocidades contra as populações nativas, submetendo-as a um opressivo sistema fiscal, que incluía, inclusive, impostos pagáveis em matérias-primas.
V. Após a segunda Guerra Mundial, o processo de descolonização do continente ganhou força. A Conferência de Bandung assinalou a disposição do não-alinhamento pelas nações afro-asiáticas recémindependentes.
Estão corretas apenas as afirmativas:
I, III, IV
II, III, IV, V
I, II, IV, V
I, II, III, IV, V