As pilhas e baterias podem ser classificadas em primárias ou secundárias, sendo que as primárias não são recarregáveis e as secundárias são recarregáveis.
A utilização das baterias de níquel-hidreto metálico constitui uma alternativa para minimizar os problemas com o descarte de baterias usadas, já que estas não possuem íons de chumbo ou cádmio na sua composição, o que vem a reduzir problemas relacionados à contaminação ambiental por íons de metais tóxicos. O componente chave das baterias seladas de níquel-hidreto metálico é uma liga metálica com alta capacidade de armazenar hidrogênio na forma de hidreto de um metal menos tóxico (metal representado por M nas equações a seguir).
A composição da liga é formulada para se obter um material estável que permita um número grande de ciclos de carga e descarga. O desempenho das baterias de hidreto metálico é superior ao das baterias de níquel/cádmio. Simplificadamente, ela pode ser assim equacionada:
Ânodo:
MH(s) + OH- (aq) → M(s) + H2O(ℓ) + e -
Cátodo
NiOOH(s) + 2 H2O(ℓ) + e - → Ni(OH)2 . H2O(s) + OH- (aq)
Reação global:
1 M(s) + 2 NiO(OH) + 2 H2O(ℓ) → 1 M(OH)2(s) + 2 Ni(OH)2(s)
Considerando a tecnologia de baterias de hidreto metálico/óxido de níquel (NiMH), assinale a alternativa incorreta.
A semirreação anódica envolve a oxidação do hidrogênio, que vai do número de oxidação 1-, no hidreto, ao número de oxidação 1+, na água.
Nas baterias de hidreto metálico, o hidrogênio sofre redução no ânodo.
As pilhas de hidretos metálicos têm como vantagem o fato de que não envolvem o risco ambiental associado ao descarte incorreto de cádmio, metal tóxico.
O níquel tem seu número de oxidação variando de 3+ (NiOOH) para 2+ (Ni(OH)2).
O número de oxidação do metal (M) vai de 1+ no MH para zero (M), o que implica dizer que ele está reduzindo no ânodo.