As mulheres na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, não aparecem sob a forma idealizada, castas e ingênuas, mas muitas vezes, ambiciosas, sedutoras, adúlteras e até mesmo torpes. Sarcasticamente são caracterizadas pelo narrador, com representações florais, que, em alguns casos, mais ofendem que exaltam. Assim, identifique, abaixo, as correspondências que não se comprovam.
Eugênia, a flor da moita, cujo apelido se deve ao fato de ser filha espúria, concebida em situação clandestina, a partir de um beijo furtivo entre D. Eusébia e Dr. Vilaça.
Eulália, Nhã-Loló, a flor do pântano, assim referida pelo ambiente social em que vivia, de família pobre e de costumes e afinidades sociais duvidosos, cujo pai era viciado em brigas de galo.
Marcela, a flor das graças, pela beleza e sedução com que envolveu o narrador e pela paixão verdadeiramente sempre devotada a ele.
Venância, o lírio do vale, era filha do Cotrim e sobrinha de Brás Cubas, e o designativo de seu nome remete à flor das damas de seu tempo.