“As modificações sobre as interpretações do Iluminismo começaram a partir de 1970, no momento em que os historiadores iniciaram uma nova leitura sobre a historiografia do Iluminismo. Isso aconteceu devido às pesquisas realizadas no âmbito do estudo das ideias da sociedade do século XVIII, que tinha o objetivo de pesquisar como os ideais iluministas foram difundidos e recebidos pela população de sua época. Ademais, as interpretações e traduções de termos passaram pelas análises de fontes da época antes de passarem pelas traduções. As consequências dessas alterações foram sentidas pelos próprios especialistas, que passaram a entender o Iluminismo não mais como um movimento homogêneo, um bloco único de ideias iguais, sem ramificações, centrado quase que exclusivamente na França; agora passava a ser interpretado como um movimento heterogêneo, com várias ramificações com algumas ideias em comum, mas longe de serem uniformes.”
(Adaptado de LOPES, Flavio Renato de Aguiar. “Iluminismo ou iluminismos?” In Revista Vernáculo, n. 27, 1º sem/2011, pp. 133-161 147- 149. Acessado em 25/11/2020. Disponível em https://revistas.ufpr.br/vernaculo/article/view/31092/21011)
O ideário europeu, que marcou o século XVIII, contribuiu para a eclosão da Revolução Francesa, ao:
recusar a felicidade humana e terrena e apoiar ao Liberalismo.
limitar o conhecimento greco-romano e denunciar a Teocracia papal.
preservar a natureza e aderir ao Absolutismo.
defender o ateísmo e se opor à soberania popular.
enaltecer o progresso humano e estimular ao pensamento lógico.