UFAM 2016

Vestígios antigos de sociedades complexas ou cacicados complexos, que foram encontrados pelo arqueólogo brasileiro Eduardo G. Neves no sítio arqueológico de Hata Hara, em Iranduda (Estado do Amazonas), formam um conjunto de evidências que confirmam uma ocupação humana da Amazônia num período anterior a 11.000 a.C.

As pesquisas da arqueóloga norte-americana Betty J. Meggers, na ilha de Marajó (Estado do Pará), revelaram a existência de aterros artificiais ou tesos e de cacicados complexos na Amazônia, desde 12.000 a.C., por exemplo: a civilização marajoara. 

Vestígios arqueológicos que foram obtidos pela arqueóloga norte-americana Anna Roosevelt durante as escavações na caverna de Pedra Pintada, em Monte Alegre (Estado do Pará), comprovam que a ocupação humana da Amazônia teria se iniciado há pelo menos 11.000 anos. 

A arqueóloga brasileira Denise Maria Cavalcante Gomes afirma que, devido ao estágio das investigações científicas, não existem evidências conclusivas quanto à existência dos cacicados na Amazônia, mas os paleoindígenas já povoavam a região desde 20.000 a.C. 

Na Amazônia existem evidências da presença humana muito antiga que, de acordo com a arqueóloga brasileira Niéde Guidon, remontam há 16.000 anos, mas estas ainda geram polêmicas. É o caso dos “restos de fogueiras” deixadas por grupos indígenas na Raposa Serra do Sol (Estado de Roraima). 18. Desde meados do sé