as obras apresentam substantivas diferenças no que diz respeito à representação do poder.
o quadro de D. João VI é mais suntuoso, porque retrata um monarca europeu típico do século XIX.
os quadros dos monarcas têm baixo impacto promocional, uma vez que não estão usando a coroa, nem ocupam o trono.
a arte dos retratos, no Brasil do século XIX, era monopólio de pintores franceses, como Debret.
o fato de pai e filho aparecerem pintados de forma semelhante sublinha o caráter de continuidade dinástica, aspecto político essencial ao exercício do poder régio.