As esponjas marinhas retêm 88% do silício do oceano, um nutriente fundamental para a proliferação de microalgas (diatomáceas) e da vida marinha, segundo concluiu um estudo do Centro Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha. O estudo, coordenado pelo pesquisador Manuel Maldonado, "contradiz o que se pensava até o momento: que a maior parte do silício do ecossistema estava nas diatomáceas do plâncton". Agora se sabe que a quantidade de silício utilizado pelas microalgas nos sistemas litorâneos poderia ser muito inferior ao que se pensava até agora. "O silício faz com que o mar seja mais produtivo e rico em vida porque facilita a proliferação das diatomáceas. Estas microalgas absorvem grandes quantidades de CO2 atmosférico, paliando o efeito estufa e o aquecimento global de nossa atmosfera", destaca Maldonado. O estudo, publicado na Nature Scientific Reports, dá às esponjas um "papel muito mais importante do que se pensava", o que "está contribuindo para reajustar notavelmente a visão tradicional", relataram os pesquisadores do CSIC.
I . O tipo asconoide é o mais simples, apresentando a espongiocela completamente revestida pelos coanócitos. Nele a água percorre o seguinte trajeto: meio externo – poros – espongiocela – ósculo – meio externo.
II. Nas esponjas siconoides, geralmente maiores e mais complexas que as asconoides, a parede apresenta fendas que levam a canais aferentes, nas paredes dos quais há porócitos que se abrem em canais eferentes (radiais) revestidos por coanócitos. O caminho da água é: meio externo – canais aferentes – poros – canais eferentes – espongiocela – ósculo – meio externo.
III. As esponjas leuconoides são maiores e mais complexas que as siconoides, com parede espessa e dotada de aberturas que levam a canais aferentes, os quais desembocam em câmaras revestidas de coanócitos, as câmaras vibráteis, que comunicam-se por canais eferentes com a espongiocela, um canal estreito e sem coanócitos que leva ao ósculo. Nelas o caminho da água é: meio externo – canais aferentes – câmaras vibráteis – canais eferentes – espongiocela – ósculo – meio externo.
IV. Os pinacócitos são células responsáveis pela produção de estruturas esqueléticas microscópicas chamadas de espículas. Estas podem ser calcárias, constituídas de carbonato de cálcio, ou silicosas, constituídas de sílica.
V. Os amebócitos são células totipotentes, capazes de originar todos os outros tipos de célula da esponja, incluindo aquelas que produzem as estruturas esqueléticas. Uma importante função dos amebócitos é distribuir nutrientes pelo corpo da esponja.
Todas as alternativas são verdadeiras.
Todas as alternativas são falsas.
Apenas as alternativas I, II, III e V são verdadeiras.
Apenas as alternativas I e II são falsas.
Apenas a alternativa V é falsa.