“As curvas de nível (ou isoípsas) são linhas que unem os pontos do relevo que têm a mesma altitude. Traçadas no mapa, permitem a visualização tridimensional do relevo.”
(Moreira, J. C. & Sene E. Geografia: ensino médio – volume único. São Paulo: Scipione, 2005)
As curvas de nível são muito utilizadas em mapas topográficos para determinar a declividade e a variação de altura, sendo um importante instrumento para a implantação de loteamentos e estradas, para evitar problemas como o demonstrado na figura 1.
Analisando o mapa topográfico (figura 2), em qual localidade o problema destacado na figura 1 será mais frequente?
Figura 1
Figura 2
1
2
3
4
Para responder a essa questão, precisamos analisar o mapa de curvas de nível (figura 2) e identificar onde a declividade – ou seja, o aclive acentuado do relevo – é maior. A imagem da figura 1 mostra um exemplo de deslizamento de terra ocorrido em um local de forte inclinação. Em mapas topográficos, quanto mais próximas estão as curvas de nível, mais íngreme é o terreno.
Observando o mapa na figura 2, notamos que a maior proximidade entre as curvas de nível ocorre na localidade 3, indicando um terreno mais acidentado e com maior risco de deslizamentos. Portanto, a área onde o problema representado (deslizamentos de terra) pode ocorrer com maior frequência é a localidade 3, correspondente à alternativa (C).
Curvas de nível: São linhas em um mapa que conectam pontos de mesma altitude, servindo para representar o relevo de maneira bidimensional. Quando as curvas de nível estão muito próximas, indicam áreas mais íngremes, pois há pouca variação horizontal para grande variação vertical.
Declividade: É a relação entre a variação de altura (desnível) e a distância percorrida horizontalmente. Em áreas de declividade elevada, o risco de erosão e deslizamentos de terra aumenta.
Mapas topográficos: São fundamentais para planejamento urbano, construção de estradas e contenção de encostas, pois indicam quais são as regiões mais propensas a problemas como deslizamentos.