As concentrações das substâncias dissolvidas no sangue não podem variar muito. Em algumas situações clínicas pode ser necessária a reposição de fluidos - e mesmo de nutrientes - por via intravenosa. É importante que a pressão osmótica da solução injetada seja a mesma, ou pelo menos muito próxima à dos fluidos internos das hemácias. A osmolaridade plasmática normal é de 285-295 mOsm/L.
(Holum, J.R. Elements of general, organic and biological chemistry. 9th ed. p. 138-9. USA: John Wiley and sons, 1996; Ferreira, L. Terapia de hidratação venosa. Disponível: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=108 Acesso: 02 set. 2016. Adaptado.)
O que ocorrerá caso seja infundida em veia periférica de um paciente uma solução com osmolaridade muito mais alta do que 295mOsm/L?
Perda de água do interior das hemácias para o sangue, provocando a diminuição do volume interno e a consequente hemólise das hemácias.
Passagem de íons e de outras substâncias dissolvidas no sangue, por osmose, para dentro das hemácias, aumentando suas pressões osmóticas.
Enrugamento das hemácias devido à diminuição da pressão osmótica em seus interiores.
Perda de água, por osmose, do interior das hemácias para o sangue até que as pressões osmóticas, do sangue e as que agem nos interiores das hemácias, se igualem.
Perda de água, por osmose, do sangue para ao interior das hemácias até que as pressões osmóticas, do sangue e as que agem nos interiores das hemácias, se igualem.