As células de nossos corpos animais encontram-se em estado diploide, tendo o dobro de cromossomos, à exceção do óvulo e do espermatozoide, que existem em estado haploide, com um só conjunto de cromossomos. Todo corpo animal é uma espécie de casca diploide, morbidamente descartada pelos gametas haploides, que, a cada geração, conseguem produzir um corpo novo e, desse modo, perdurar para além da morte do “indivíduo”. O corpo diploide paga o preço máximo — a morte — pela transmissão dos gametas haploides.
(MARGULIS; SAGAN, 2002, p. 150-151).
A alternativa que melhor expõe a vantagem da produção de gametas haploides dentro de um corpo diploide é a
As características sexuais presentes em um indivíduo estão melhor diferenciadas nos gametas masculinos e femininos do que no conjunto diploide de cromossomos.
Os gametas haploides estão mais protegidos de alterações genéticas por apresentarem um único lote de cromossomos dispostos no núcleo da sua estrutura celular.
Os animais são capazes de manter constante o número cromossômico da espécie, ao produzir gametas haploides por meiose e depois restabelecer a diploidia através da fecundação.
O corpo diploide paga o preço máximo pela transmissão dos gametas haploides, ao reduzir o número cromossômico da espécie pela metade ao longo das gerações.
A produção de gametas por meiose gera uma homogeneidade nas células sexuais, que favorece o encontro preferencial dos lotes cromossomais entre gametas no processo de fecundação.