As baterias de íons lítio, leves, recarregáveis e com a maior capacidade de armazenamento de energia, dentre as existentes atualmente, são utilizadas como fontes de energia em aparelhos como notebooks, iPods e celulares. Geralmente os eletrodos das baterias desses equipamentos são constituídos por óxido de lítio-cobalto, LiCoO2, no cátodo, carbono grafite, C, no ânodo, isolados por um separador e envolvidos por um solvente que funciona como eletrólito. Entretanto, essas baterias apresentam algumas desvantagens como tempo de duração – de dois a três anos, apenas –, não podem ser descarregadas completamente e são extremamente sensíveis a altas temperaturas. O aumento da temperatura pode ocorrer se partículas metálicas ligarem o cátodo ao ânodo através do separador, o que desvia a corrente e libera calor
excessivo, que degrada os materiais o suficiente para iniciar uma reação descontrolada, gerando mais calor que faz os componentes começarem a queimar. Apesar disso, a fabricação cuidadosa e os dispositivos de segurança embutidos, a exemplo de medidores de temperatura, abertura para escape de gás, separadores e dispositivos de interrupção de corrente, ilustrados na figura, limitam os acidentes a poucas ocorrências.
FISCHETTI, M. Energia explosiva. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto, Aula Aberta, n. 15, ano II, 2013, p. 10-11. Adaptado.
Considerando-se as propriedades do lítio e de seus compostos, é correto afirmar:
O óxido de lítio-cobalto na presença de uma base forte reage e produz sal e água.
A densidade do lítio, 0,54gcm-3, indica que 2,70g do metal ocupa um volume aproximado de 1,50cm3.
O lítio metálico em contato com a água reage rapidamente e forma o hidrogênio, um gás inflamável.
A fórmula de Lewis para o óxido de lítio-cobalto revela o compartilhamento de um par de elétrons entre o lítio e o oxigênio.
O lítio é um metal alcalino pouco reativo porque apresenta apenas dois níveis eletrônicos e um elétron na sua camada de valência.