UPE 2013

Articulista da Forbes ironiza o status que o brasileiro dá para o automóvel

 

(1) Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o

automóvel como símbolo de status. No último sábado, o blog do colaborador Kenneth Rapoza,

especialista nos chamados Bric´s (Brasil, Rússia, Índia e China), trouxe um artigo intitulado “O

Jeep Grand Cherokee de ridículos 80 mil dólares do Brasil”. A tese do artigo: os brasileiros

confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais (89.500 dólares) por

um carro desses que, nos Estados Unidos, é só mais um carro comum. Por esse preço,

ironiza Rapoza, “seria possível comprar três Grand Cherokees se esses brasileiros vivessem

em Miami junto de seus amigos.”

(2) O articulista lembra que a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV, que nos Estados

Unidos custa 54 mil reais, no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais. “Um

professor de escola primária do Bronx pode comprar um Durango. Ok, não um zero

quilômetro, mas um de dois ou três anos, absolutamente bem conservado”, exemplifica, para

mostrar que o carro supostamente não vale o quanto custa no País.

(3) O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos

importados e da ingenuidade do consumidor que acredita que um Cherokee tem o mesmo

valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço. “Desculpem, ‘Brazukas’, mas não há

nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango. Não

sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo roubados.”

(4) E conclui o artigo: “Pensando dessa maneira, imagine que um amigo americano

contasse que acabou de comprar um par de Havaianas de 150 dólares. Você diria que ele

pagou demais. É claro que esses chinelos são sexy e chic, mas não valem 150 dólares.

Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas estão servindo Pitu e

51 em suas caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.”

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/articulista-da-forbes-ironiza-o-status-que-o-brasileiro-da-para-oautomovel. (Adaptado) 

Entre os recursos expressivos empregados no Texto 1 a fim de reforçar a linha argumentativa adotada, destaca-se a analogia, exemplificada no trecho:

a

“Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o automóvel como símbolo de status.” (1º parágrafo)

b

“os brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais (89.500 dólares) por um carro (...).” (1º parágrafo)

c

“O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados e da ingenuidade do consumidor (...).” (3º parágrafo)

d

“Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo roubados.” (3º parágrafo)

e

“Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas estão servindo Pitue 51 em suas caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.” (4º parágrafo)

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