UESB Caderno 2 2012

Após assistir, ainda muito recentemente em termos históricos, à avalanche de xenofobia e racismo, que dominou a Europa durante a Segunda Guerra Mundial e nos anos que a precederam, sob a hegemonia nazi-fascista; após atravessar os séculos de intolerância religiosa, que resultou nos processos da Inquisição, contra todos aqueles que discordavam dos Cânones da Igreja Católica na Idade Média e na Moderna, o mundo depara hoje, mais uma vez, com novas ondas de racismo, antissemitismo e nacionalismo xenófobo (do grego xenos, “estrangeiro”, e þhobos, “fobia, horror”; ou seja, aquele que tem ódio aos estrangeiros). Mesmo em alguns países, como o Brasil, onde essas ideologias nunca chegaram a ter presença expressiva, vê-se o seu renascimento.

Verdade que os tempos são outros. Há diferenças — de tempo e espaço — entre os nazistas de ontem e os neonazistas de hoje; entre os inquisidores medievais que jogavam os dissidentes na fogueira e os fanáticos encapuzados da Ku Klux Klan que lançaram seu terror contra negros e comunistas nos Estados Unidos, nos anos 60. Diferenças também entre os integralistas, que atuavam na política brasileira dos anos 30 e grupos como os Skinheads/ Carecas do Subúrbio de agora.

(SALEM, 1995, p. 1-2).

No Brasil, dentro do contexto mundial, as manifestações de intolerância étnica e política se destacaram

a

nas revoltas coloniais, as conjurações mineira e baiana, caracterizadas pelo caráter étnico, pois, sendo ambas promovidas pela população africana, defendiam a abolição da escravidão, paralela à independência do Brasil.

b

na opção pela substituição do trabalho escravo pelo imigrante, pautando-se, por excelência, em critérios econômicos, visto que as teorias segregacionistas receberam forte oposição, em função das características miscigenadas da sociedade brasileira.

c

no movimento político denominado integralista, inspirado nas ideias fascistas europeias, que advogou a necessidade do estabelecimento de um governo autoritário e ultranacionalista, avesso ao comunismo e às instituições liberais.

d

na ditadura militar (1964-1985), ao defender o estabelecimento de um regime baseado no unipartidarismo e na preponderância do elemento sulista, herdeiro da cultura cristã, branca e ocidental, em relação aos nordestinos, de forte ascendência africana.

e

nos movimentos, como os skinheads e os “carecas do subúrbio”, inspirados em grupos estrangeiros, porém diferentes, na sua luta pela defesa da unidade nacional e da completa ausência de características racistas.

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C
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